Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 24
Filter
1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 927-948, set-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399509

ABSTRACT

Cuidados paliativos são um conjunto de procedimentos ofertados ao paciente por uma equipe multidisciplinar com objetivo de garantir bem-estar, autonomia,conforto e alívio de sintomas decorrentes de doença ou tratamento quando a cura é impossibilitada. O câncer representa uma das doenças que possuem chances de evoluir o paciente ao estágio terminal, momento em que cuidados paliativos são indicados e necessários. Dentro da equipe responsável, o cirurgião-dentista atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de lesões expressas no sistema estomatognático que se manifestam estimuladas pelo câncer ou pelos tratamentos utilizados. O objetivo desta pesquisa é destacar a função do odontólogo dentro da equipe multidisciplinar paliativista para pacientes oncológicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemáticada literatura. Foram feitas buscas nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 14 artigos. A literatura evidencia que alterações orais estão relacionadas com o curso da neoplasia ou seu tratamento; as lesões mais descritas foram: mucosite, xerostomia, candidíase, cárie, periodontite e osteorradionecrose. Isso faz com que o paciente sofra limitações em realizar atividades básicas, alterando negativamente a sua qualidade de vida. A complexidade da manifestação oral pode interromper o tratamento antineoplásico. As medidas de enfrentamento mais empregadas para a saúde bucal do paciente oncológico são a laserterapia, bochechos com clorexidina 0,12%, instrução de higiene oral, uso de anti-inflamatórios, analgésicos e antifúngicos. A atuação do odontólogo na equipe multidisciplinar oncológica paliativista é indispensável para o controle das manifestações orais.


Palliative care comprises a set of procedures offered by a multidisciplinary team to patients who cannot be cured, aiming to restore and ensure well-being, autonomy, independence, comfort and relief from symptoms resulting from illness or treatments. Cancer commonly leads the patient to the terminal stage, and at this stage palliative care is indicated and necessary. Composing the multidisciplinary team, the dentist works in the prevention, diagnosis and treatment of injuries that arise in the stomatognathic system, which manifest themselves due to cancer or its treatments. The objective of this research was to highlight the work of the dentist in the multidisciplinary team of palliative care for cancer patients. This is a systematic bibliographic review of the literature, with an integrative character. Study searches were performed in the Virtual Health Library (VHL) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). After applying the inclusion and exclusion criteria, 14 articles were selected. Results showed that oral alterations are completely related to the development of the neoplasm or its treatment; the most described lesions were: mucositis, xerostomia, candidiasis, osteoradionecrosis, radiation caries and periodontitis. These injuries make the patient suffer limitations to perform basic activities, such as eating or communicating, negatively altering their quality of life. The complexity of the oral manifestation can determine the interruption of the anticancer treatment. The most used coping measures for the oral healthof cancer patients are: low- potency laser therapy, mouthwash with 0.12% chlorhexidine, instructionin oral hygiene and use of anti-inflammatory, analgesic and antifungal drugs. The role of dentists in the multidisciplinary palliative oncology team is essential for the control of oral lesions.


Los cuidados paliativos son un conjunto de procedimientos ofrecidos al paciente por un equipo multidisciplinar con el objetivo de garantizar el bienestar, la autonomía, el confort y el alivio de los síntomas derivados de la enfermedad o del tratamiento cuando la curación es imposible. El cáncer representa una de las enfermedades que tienen posibilidades de evolucionar al paciente hasta la fase terminal, momento en el que los cuidados paliativos son indicados y necesarios. Dentro del equipo responsable, el cirujano dentista actúa en la prevención, diagnóstico y tratamiento de las lesiones expresadas en el sistema estomatognático que se manifiestan estimuladas por el cáncer o por los tratamientos utilizados. El objetivo de esta investigación es destacar la función del odontólogo dentro del equipo paliativo multidisciplinar para pacientes oncológicos. Se trata de una revisión bibliográfica sistemática. Se realizaron búsquedas en las plataformas Virtual Health Library (BVS) y Scientific Electronic Library Online (SciELO) y tras aplicar los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 14 artículos. La literatura muestra que las alteraciones orales están relacionadas con el curso del cáncer o su tratamiento; las lesiones más comúnmente descritas fueron: mucositis, xerostomía, candidiasis, caries, periodontitis y osteorradionecrosis. Esto hace que el paciente sufra limitaciones para realizar actividades básicas, alterando negativamente su calidad de vida. La complejidad de la manifestación oral puede interrumpir el tratamiento antineoplásico. Las medidas de afrontamiento más utilizadas para la salud bucodental de los pacientes con cáncer son la terapia láser, los enjuagues bucales con clorhexidina al 0,12%, las instrucciones de higiene bucodental y el uso de fármacos antiinflamatorios, analgésicos y antifúngicos. La actuación del odontólogo en el equipo multidisciplinar de oncología paliativa es fundamental para el control de las manifestaciones orales.


Subject(s)
Palliative Care , Dentists , Medical Oncology/instrumentation , Patient Care Team/organization & administration , Radiotherapy/instrumentation , Stomatitis/complications , Stomatitis/diagnosis , Stomatognathic System , Mouth Neoplasms/diagnosis , Mouth Neoplasms/drug therapy , Mouth Neoplasms/radiotherapy , Oral Medicine/instrumentation , Drug Therapy/instrumentation
2.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06915, 2021. graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1340353

ABSTRACT

Two outbreaks of traumatic injuries in goats and sheep associated with grazing and ingestion of the cactus Tacinga inamoena have recently been reported in the state of Paraíba, Brazil. In the first of these, which was detected in 2019 during a preliminary inspection of a herd of 70 animals, it was found that 15 showed certain ocular complications, and these animals were subjected to general physical and ophthalmic examinations. The clinical findings included excessive lacrimation, blepharitis, photophobia, corneal opacity, hyphema, corneal neovascularization, corneal ulcers, and adherence of gloquids to the bulbar conjunctiva and cornea. Large amounts of T. inamoena were found to be present in several areas in which these animals had been grazed and had been observed consuming the fruits of this plant. In the second outbreak during the following year, two sheep from a total of 100 animals were identified as having oral lesions associated with grazing in areas within which T. inamoena was growing. One of these animals was referred to a veterinary hospital, and on physical examination was found to show apathy, anorexia, a body score of 1.5, and the presence of gloquids within the fur. With respect to the oral cavity, halitosis, severe sialorrhea, extensive hemorrhagic ulcers, and painful tenderness on palpation were detected. Given the unfavorable prognosis, the sheep was subsequently euthanized. At necropsy, multifocal to coalescent plaques were detected on the upper and lower lips, oral mucosa, tongue, and hard and soft palates. These were generally elevated and firm and characterized by an irregular, ulcerated surface, sometimes crusty, with a yellow to light brown center and erythematous edges. The findings of this study highlight that the consumption of T. inamoena can cause serious oral and ophthalmic lesions in small ruminants in the northeastern semi-arid regions of Brazil, and can potentially contribute to substantial large economic losses. This problem tends to be exacerbated by the invasive behavior of T. Inamoena, particularly in areas in the process of environmental degradation.(AU)


Relatam-se dois surtos de lesões traumáticas associadas ao pastejo e ingestão da Tacinga inamoena por caprinos e ovinos no estado da Paraíba, Brasil. No primeiro surto observou-se durante uma inspeção preliminar do rebanho que 15 dos 70 animais apresentavam alterações oculares, os animais foram submetidos ao exame físico geral e ao exame oftálmico. Lacrimejamento excessivo, blefarite, fotofobia, opacidade de córnea, hifema, neovascularização corneana, úlceras de córnea e gloquídeos aderidos à conjuntiva bulbar e córnea foram os achados clínicos identificados. A planta estava presente em diversas áreas e em grande quantidade nas áreas de pastejo, onde os animais eram vistos ingerindo seus frutos. No segundo surto, dois ovinos de um total de 100 animais, foram identificados com lesões orais associadas ao pastejo em áreas da planta. Um deles foi encaminhado ao Hospital Veterinário. No exame físico, o animal apresentou apatia, anorexia, escore corporal 1,5, pelos opacos, eriçados e no pelame era possível identificar gloquídeos. Na cavidade oral observou-se halitose, sialorreia intensa, extensas úlceras hemorrágicas e sensibilidade dolorosa à palpação. Devido ao prognóstico desfavorável o animal foi eutanasiado. Na necropsia, placas multifocais a coalescentes, elevadas, firmes e com superfície irregular, ulcerada, por vezes crostosas, com centro amarelo a marrom-claro e bordos eritematosos, estavam presentes nos lábios superiores, inferiores, mucosa oral, língua, palatos duro e mole. T. inamoena causa sérias lesões orais e oftálmicas em pequenos ruminantes no semiárido nordestino e prejuízos econômicos de grandes dimensões, que podem ser agravados pelo comportamento invasor da T. inamoena em áreas com indícios de degradação ambiental.(AU)


Subject(s)
Animals , Ruminants/injuries , Sheep/injuries , Eye Injuries/veterinary , Magnoliopsida , Stomatitis/diagnosis , Cactaceae
3.
Rev. cuba. estomatol ; 56(4): e2010, oct.-dez. 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1093257

ABSTRACT

RESUMO Introdução: a psoríase é uma doença inflamatória crônica e recorrente da pele que raramente ocorre apenas e primariamente na mucosa bucal. Objetivo: A descrever um caso de psoríase primária na mucosa bucal. Apresentação do caso: Um paciente de 16 anos de idade relatou uma "mancha que fez com que se sentisse desconfortável". O paciente apresentava uma placa leucoplásica, exofítica e uma úlcera. Na histopatologia e com as características clínicas, a suspeita de mucosite psoriasiforme foi confirmada. O tratamento escolhido para as lesões da psoríase foi a aplicação tópica de valerato de betametasona 1 mg/g por três semanas. Após duas semanas de tratamento, o paciente retornou para reavaliação clínica e foi observado sucesso na terapêutica. Conclusões: A presença de psoríase exclusiva na cavidade bucal é uma entidade rara. A apresentação clínica variada e a ausência de alterações locais ou sistêmicas associadas foram elementos-chave na suspeição diagnóstica. A abordagem por meio de cirurgia para remoção da lesão exofítica e o uso de betametasona tópica permitiram o controle locorregional(AU)


RESUMEN Introducción: La psoriasis es una enfermedad inflamatoria crónica y recurrente de la piel y que en rara ocasión ocurre única y por primaria vez en mucosa bucal. Objetivo: Describir un caso de psoriasis primaria en mucosa bucal. Presentación de caso: Paciente de 16 años de edad consultada que refirió una "mancha que incomodaba al comer". La paciente presentaba una placa leucoplásica, exofítica y una úlcera. En la histopatología y con las características clínicas, se confirmó la sospechosa de mucositis psoriasiforme. El tratamiento elegido para las lesiones de psoriasis fue la aplicación tópica de valerato de betametasona 1 mg/g durante tres semanas. Después de dos semanas de tratamiento la paciente retornó para reevaluación clínica y se constató éxito en la terapéutica escogida. Conclusiones: la presencia de psoriasis exclusiva en la cavidad bucal es una entidad poco frecuente. La presentación clínica variada y la ausencia de alteraciones locales o sistémicas asociadas fueron elementos clave en la sospecha diagnóstica. El abordaje por medio de cirugía para remoción de la lesión exofítica y utilización de betametasona tópica posibilitó el control locorregional(AU)


ABSTRACT Introduction: Psoriasis is a chronic inflammatory and recurrent skin disease that rarely occurs solely and primarily in the oral mucosa. Objective: Describe a case of primary psoriasis of the oral mucosa. Case presentation: A 16-year-old female patient attends consultation and reports "a spot that hurts when eating." Clinical observation revealed the presence of leukoplastic, exophytic plaque and an ulcer. Histopathological examination confirmed the suspicion of psoriasiform mucositis. The treatment chosen for the psoriatic lesions was topical application of betamethasone valerate 1 mg/g for three weeks. After two weeks of treatment, the patient returned for clinical reassessment and the treatment applied was found to have been successful. Conclusions: Exclusively oral psoriasis is an uncommon condition. Multi-faceted clinical presentation and the absence of local or systemic associated alterations were key elements in the diagnostic suspicion. Surgical removal of the exophytic lesion and application of topical betamethasone led to locoregional control(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Psoriasis/drug therapy , Stomatitis/diagnosis , Betamethasone/therapeutic use , Mouth/injuries
4.
Odontol. vital ; (30): 31-38, ene.-jun. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, SaludCR | ID: biblio-1091410

ABSTRACT

Resumen Objetivo: Describir la incidencia y el puntaje de la mucositis oral (MO) y las morbilidades relacionadas en individuos sometidos a trasplante de células madre hematopoyéticas (TCMH) a lo largo del período de inmunosupresión. Métodos: Los sujetos con enfermedades onco / hematológicas, mayores de 14 años, sometidos a TCMH alogénico fueron evaluados diariamente por la presencia y clasificación de OM, nivel de dolor, disfagia, disgeusia y xerostomía. El examen comenzó dos días antes de la infusión de células madre hematopoyéticas y finalizó veinte días después. La OM se clasificó de acuerdo con la escala de la OMS y se utilizó la escala analógica visual (EVA) para medir el nivel de dolor. Resultados: Se reclutaron 23 individuos, el 83% con enfermedades malignas y el 91% con OM. La mediana del grado máximo de OM fue 3 y el nivel máximo de dolor fue 9. Hubo una mediana de 11 días de uso de medicación opioide. Los sujetos que tuvieron el mayor número de días con dolor en la boca alcanzaron el grado máximo de OM y el mayor número de días y el uso de opioides. Conclusión: Hubo una alta incidencia y puntuaciones más altas de OM, pérdida de masa corporal y dolor en esta muestra.


Abstract Aim: To describe the oral mucositis (OM)` incidence and score, and related morbidities in individuals submitted to Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) throughout the immunosuppression period of time. Methods: Subjects with onco / hematological diseases, older than 14 years, submitted to allogeneic HSCT were daily evaluated by the presence and classification of OM, pain level, dysphagia, dysgeusia and xerostomia. The examination started two days before the infusion of hematopoietic stem cells and ended twenty days later. The OM was classified according to the WHO scale and visual analog scale (VAS) was used to measure pain level. Results: Twenty-three individuals were recruted, 83% with malignant diseases and 91% had OM. The median of maximum OM degree was 3 and the maximum pain level was 9. There was a median of 11 days of opioid medication use. The subjects who had the highest mean number of days with mouth pain reached the maximum degree of OM and higher number of days and opiod use. Conclusion: There was a high incidence and high scores of OM, loss of body mass and pain in this sample.


Subject(s)
Humans , Stomatitis/diagnosis , Hematopoietic Stem Cells , Hematology , Medical Oncology , Stem Cells , Stomatitis/drug therapy
5.
J. appl. oral sci ; 27: e20180316, 2019. tab
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-984569

ABSTRACT

Abstract Objective The aim of this study was to evaluate the levels of salivary biomarkers IL-1β, IL-10, RANK, OPG, MMP-2, TG-β and TNF-α in individuals with diagnosis of peri-implant mucositis in the absence or presence of periodontal and peri-implant maintenance therapy (TMPP) over 5 years. Material and Methods Eighty individuals diagnosed with peri-implant mucositis were divided into two groups: one group that underwent periodontal and peri-implant regularly maintenance therapy, called GTP (n=39), and a second group that received no regular maintenance GNTP (n=41). Each participant underwent a complete periodontal and peri-implant clinical examination. Collection of saliva samples and radiographic examination to evaluate peri-implant bone levels were conducted at two times: initial examination (T1) and after 5 years (T2). The salivary samples were evaluated through ELISA for the following markers: IL-1β, IL-10, RANK, OPG, MMP-2, TGF and TNF-α. Results A higher incidence of peri-implantitis was observed in the GNTP group (43.9%) than in the GTP group (18%) (p=0.000). All individuals (n=12) who presented peri-implant mucositis and had resolution at T2 were in the GTP group. After 5 years, there was an increase in the incidence of periodontitis in the GNTP group compared to the GTP group (p=0.001). The results of the study revealed an increase in the salivary concentration of TNF-α in the GNTP group compared to the GTP group. The other salivary biomarkers that were evaluated did not show statistically significant differences between the two groups. Conclusions The salivary concentration of TNF-α was increased in individuals with worse periodontal and peri-implant clinical condition and in those with a higher incidence of peri-implantitis, especially in the GNTP group. Longitudinal studies in larger populations are needed to confirm these findings and elucidate the role of this biomarker in peri-implant disease.


Subject(s)
Humans , Periodontitis/pathology , Saliva/chemistry , Stomatitis/pathology , Dental Implants/adverse effects , Cytokines/analysis , Receptor Activator of Nuclear Factor-kappa B/analysis , Osteoprotegerin/analysis , Periodontitis/diagnosis , Reference Values , Stomatitis/diagnosis , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Biomarkers/analysis , Case-Control Studies , Risk Factors , Follow-Up Studies , Statistics, Nonparametric , Disease Progression
6.
São Paulo; s.n; 2016. 91 p. ilus, tab. (BR).
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-867901

ABSTRACT

A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7


As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.


The radiotherapy (RT) treatment for head and neck tumors is accompanied by various complications resulting from the damage of the radiosensitive tissues located close to the tumor. Among these complications, mucositis is the one that deserves a special attention. Mucositis is an inflammatory toxic reaction of the oral mucosa caused by cytoreductive treatment induced by radiotherapy (RT) or chemotherapy (QT). The clinical manifestations of mucositis are: edema, erythema, ulcers and pseudo membrane formation, resulting in symptoms of burning, which may progress to severe pain and consequent loss in deglutition and verbal communication. The development of bacterial, fungal or viral infections, may affect the oral mucosa that has been irradiated, exacerbating the manifestation of oral mucositis through the activation of transcription factors of the inflammatory response. There are few data in the literature on the participation of human herpesvirus in oral mucositis caused by radiotherapy treatment. The aim of this study is to evaluate the oral excretion of human herpesvirus (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 and HHV-8) and its possible association with the development and aggravation of oral mucositis, in patients diagnosed with squamous cell carcinoma (CEC) of oral cavity and oropharynx, undergoing radiotherapy treatment associated with chemotherapy. On our study, we analyzed 158 oral rinsing samples, collected weekly, from 20 patients during the whole radiotherapy treatment for squamous cell carcinoma in head and neck. From these samples, we extracted the DNA and afterwards we amplified them with PCR using two sets of primers: HSVP1/P2 for the subtypes HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, and HHV-8 and VZVP1/P2 for the subtypes VZV, HHV 6, and HHV-7.


The positive samples were subjected to enzymatic digestion with BamHI and BstUI restriction enzymes for specific determination of each one, of the eight's herpesvirus. It has also been clinically evaluated in each time, the oral mucositis, following the WHO and NCIC criteria. The analysis of the sample showed the excretion of EBV, HHV-6 and HHV-7, in all the weeks of radiotherapy, whereas the excretion of HSV-1 could not be observed during screening. Considering all periods together (Screening, weeks of radiotherapy and Follow up), the highest frequency was of patients with EBV excretion (55.0%), followed by those with HHV-7 excretion (20.5%).


Subject(s)
Carcinoma, Squamous Cell/complications , Carcinoma, Squamous Cell/diagnosis , Stomatitis/complications , Stomatitis/diagnosis , Herpesvirus 1, Human/growth & development , Herpesvirus 1, Human/physiology , Radiotherapy/methods , Radiotherapy
7.
Perionews ; 9(4): 350-356, jul.-ago. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772184

ABSTRACT

A doença peri-implantar é um processo inflamatório de etiologia bacteriana que pode acometer os tecidos ao redor dos implantes. Quando a inflamação atinge exclusivamente os tecidos moles circundantes é denominada mucosite peri-implantar, e quando há também a perda do osso de suporte é denominada peri-implantite. Má higiene oral, tabagismo e histórico prévio de doença periodontal são fatores de risco para a doença peri-implantar. Os parâmetros básicos de diagnóstico e tratamento das doenças peri-implantares são delineados pelos utilizados nas doenças periodontais, principalmente devido às similaridades etiológicas encontradas entre elas. Porém, algumas características dos implantes, como a sua morfologia, rugosidade de superfície e desenho protético, criam condições específicas que desafiam os profissionais a ter protocolos ideais de identificação e tratamento das doenças peri-implantares. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre o diagnóstico, os fatores de risco e os tratamentos atualmente pesquisados.


Subject(s)
Periodontal Diseases/diagnosis , Periodontal Diseases/therapy , Stomatitis/diagnosis , Stomatitis/therapy , Peri-Implantitis , Periodontal Diseases , Peri-Implantitis/diagnosis , Peri-Implantitis/therapy , Stomatitis, Denture
8.
São Paulo; s.n; 2015. 62 p. ilus, tab. (BR).
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-867375

ABSTRACT

A mucosite oral é um dos efeitos adversos mais frequente e debilitantes em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea (TMO). O Laser de Baixa Potência (LBP) tem sido estabelecido como importante ferramenta na prevenção de mucosite, durante o condicionamento com quimioterapia de altas doses no TMO. No entanto, protocolos que suportam tais intervenções variam e os fatores de riscos para mucosite em pacientes com diferentes tipos de neoplasias e condicionamentos mesmo recebendo a prevenção com o LBP são ainda desconhecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de mucosite, sua relação com os parâmetros clínicos e fatores preditivos em pacientes submetidos ao TMO e que receberam a prevenção com LBP. Foi realizada uma análise retrospectiva de 374 pacientes consecutivos que foram submetidos ao TMO no A.C. Camargo Cancer Center, entre o período de janeiro de 2006 a janeiro de 2013. Todos os pacientes receberam profilaxia para mucosite oral com LBP, utilizando protocolo único, desde o primeiro dia do condicionamento até o D+2 (2 dias após a infusão da medula óssea). Os pacientes continuaram a receber o LBP nos casos de mucosite oral >= grau 2 até a remissão completa das lesões. Os dados clínicos como neutropenia febril, dor em boca, uso de alimentação parenteral e o uso de morfina foram coletados diariamente através dos prontuários dos pacientes desde o primeiro dia de internação até a alta hospitalar. As variáveis clínicas como idade, peso e função renal foram coletadas no dia da internação para o condicionamento. Dos 374 pacientes selecionados para este estudo, 37 (9%) pacientes foram excluídos, totalizando assim, 337 pacientes. Destes, 43 (12,76%) não apresentaram mucosite, 166 (49,25%) manifestaram mucosite grau 1, 84 (24,93%) grau 2, 32 (9,50%) grau 3 e 12 (3,56%) grau 4.


Os pacientes com mucosite grau ? 2, apresentaram uma média de 1,4 dias de dor em boca comparado com 9,2 dias nos pacientes com mucosite ? 3 (p<0,0001). Em relação ao tempo de hospitalização, nos pacientes com mucosite grau ? 2, a média foi de 27,16 dias comparado com 36,07 nos com mucosite grau ?3 (p<0,0001). Através do modelo de regressão logística, observou-se que a cada aumento em uma unidade de creatinina a chance de ocorrer mucosite grau ? 3 foi 4,3 vezes maior (RC= 4,37; 95% IC: 1,68 - 11,32; p=0,0024). Além disso, os pacientes submetidos ao transplante alogênico apresentaram cerca de 5,97 vezes mais chance de apresentar mucosite grau ? 3 comparado com os pacientes submetidos ao transplante autólogo (RC= 5,97; 95% IC: 3,02 - 11,99; p<0,001). O estudo concluiu que a incidência e intensidade da mucosite oral severa foi baixa nos pacientes submetidos ao TMO, provavelmente devido à profilaxia com o LBP. Além disso, quanto maior a severidade da mucosite oral, maior o tempo de dor em boca, uso de alimentação parenteral, uso de morfina e período de internação. O transplante alogênico e o aumento no nível sérico de creatinina foram considerados fatores de risco para ocorrência de mucosite oral severa. Novos estudos são necessários para definir protocolos específicos para o LBP nestes pacientes com maior risco para o desenvolvimento de mucosite severa.


Oral mucositis is one of the most common and debilitating adverse effects in patients undergoing bone marrow transplantation (BMT). The low-power laser (LBP) has been established as an important tool in the prevention of mucositis, during conditioning with high-dose chemotherapy in BMT. However, protocols that support such intervention vary and risk factors for mucositis in patients with different types of neoplasms and conditioning protocols are still unknown. This study aimed to assess the prevalence of mucositis, its relationship with clinical parameters and predictive factors in patients undergoing BMT and receiving prevention with LBP. A retrospective analysis was performed concerning 374 patients who were submitted consecutively to BMT at the AC Camargo Cancer Center, from January 2006 to January 2013. All patients received prophylaxis for oral mucositis with LBP using only protocol from the first day of conditioning until D + 2 (2 days after the infusion of the bone marrow). Patients continued to receive the LBP in the case of oral mucositis grade >= 2 until the complete remission of the lesions. Clinical data, such as febrile neutropenia, mouth pain, parenteral nutrition usage and the use of morphine were collected daily through the medical records of patients from the first day of admission until discharge. The clinical variables such as age, weight and renal function data were collected on the day of admission for conditioning. Of the 374 patients selected for this study, 37 (9%) were excluded, totaling 337 patients...


Subject(s)
Stomatitis/complications , Stomatitis/diagnosis , Laser Therapy/methods , Laser Therapy , Bone Marrow Transplantation/methods , Bone Marrow Transplantation
9.
Journal of Korean Medical Science ; : 452-455, 2014.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-111997

ABSTRACT

Severe congenital neutropenia (SCN) is a heterogeneous group of disorders with a defect in granulopoiesis causing marked neutropenia and severe bacterial infections. A 17-month-old girl (patient 1) was admitted due to cervical lymphadenitis caused by methicillin-resistant Staphylococcus aureus, with neutropenia. She had Pseudomonas aeruginosa sepsis and peritonitis with perforated appendicitis at 8-month of age. Her sister, a 37-month-old girl (patient 2), had recurrent stomatitis with profound neutropenia, and her mother, a 32-yr-old woman (patient 3), had had recurrent stomatitis until her early 20s with neutropenia. We found an ELANE gene mutation (c.597+1G > A) from them in direct DNA sequencing analysis. Patients 1 and 2 did not respond to granulocyte colony stimulating factor and patient 1 was treated with prolonged antibiotics and excision. We demonstrated inherited SCN cases showing different severity even with the same mutation of the ELANE gene in a family.


Subject(s)
Adult , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , DNA Mutational Analysis , Granulocyte Colony-Stimulating Factor/therapeutic use , Leukocyte Elastase/genetics , Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus/isolation & purification , Mutation/genetics , Neutropenia/congenital , Pedigree , Phenotype , Polymorphism, Single Nucleotide , Recurrence , Staphylococcal Infections/diagnosis , Stomatitis/diagnosis , Tomography, X-Ray Computed
10.
Article in English | IMSEAR | ID: sea-140190

ABSTRACT

Plasma cells are medium-sized round-to-oval cells with eccentrically placed nuclei, usually found in the red pulp of the spleen, tonsils, medulla of the lymph nodes, nasal mucosa, upper airway, lamina propria of the gastrointestinal tract, and sites of inflammation. Plasma cell granuloma is a rare reactive tumor-like proliferation composed chiefly of plasmacytic infiltrate. Here, we present a case of plasma cell granuloma of lip in a female patient.


Subject(s)
Biopsy , Diagnosis, Differential , Female , Granuloma, Plasma Cell/diagnosis , Humans , Lip Diseases/diagnosis , Middle Aged , Oral Ulcer/diagnosis , Plasma Cells/pathology , Stomatitis/diagnosis
11.
Article in English | IMSEAR | ID: sea-140146

ABSTRACT

Oral cavity is commonly affected by number of lichenoid lesions, whose clinical and histopathologic features overlap due to the presence of inflammatory cells in connective tissue. Segregation of these lichenoid lesions is mandatory as each may embody a distinct disease entity in terms of cause, diagnosis and prognosis. The literature discussed in the article is an attempt to segregate individual lichenoid lesions by defining clinical and histopathologic variations among each other, which avoids the diagnostic problem.


Subject(s)
Diagnosis, Differential , Humans , Lichen Planus, Oral/diagnosis , Lichen Planus, Oral/pathology , Lichenoid Eruptions/classification , Lichenoid Eruptions/diagnosis , Lichenoid Eruptions/pathology , Mouth Diseases/diagnosis , Mouth Diseases/pathology , Stomatitis/diagnosis , Stomatitis/pathology
12.
Acta odontol. venez ; 49(4)2011. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-678872

ABSTRACT

La mucositis es una de las complicaciones orales frecuentes en la terapia del cáncer, no obstante su tratamiento es controversial. Se ha señalado que la efectividad de algunos agentes depende de la fase de la mucositis en la que se inicia el tratamiento. El propósito de este estudio fue hacer una revisión de la literatura sobre las lesiones tenpranas eritenatosas de mucositis oral inducida por quimioterapia y/o radioterapia en pacientes pediátricos con cancer. Para tanto se realizó una revisión bibliográfica para conocer: frecuencia, diagnóstico y tratamiento de las lesiones tenpranas eritenatosas de mucositis oral en niños con cáncer. Los resultados denostraron que debido a la alta frecuencia de esta patología por ser inducida por quimioterapia en pacientes pediátricos con cáncer se cita la existencia de varios tratamientos, destacándose la utilización de la vitamina E y de laser, pudiendo ser terapias efectivas en el tratamiento de estas lesiones tenpranas de mucositis oral en pacientes pediátricos con cáncer


Mucositis is one of the frequent oral complications in the cancer therapy, however its treatment is controversial. Have been highlighted that the effectiveness of some agents depends on the mucositis development phase when the treatment is started. The purpose of this study was to do a revision on the literature regarding mucositis eritenatosas initial injuries induced by chenotherapy and/or radioteraphy in pediatric patients with cancer. A bibliographic revision was made to know: frequency, diagnosis and treatment for the oral mucositis eritenatosas initial injuries in children with cancer. The results shown that because of the high frequency of this pathology induced by chenotherapy and/or radioteraphy in pediatric patients with cancer, the existence of several treatments is highlighted, the use of vitamin E and laser stands out as an effective therapy for this oral mucositis initial injuries treatment in pediatric patients with cancer


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Stomatitis/diagnosis , Stomatitis/drug therapy , Stomatitis/radiotherapy , Mouth Neoplasms/drug therapy , Mouth Neoplasms/radiotherapy , Dentistry , Drug Therapy/methods , Radiotherapy/methods
13.
São Paulo; s.n; 2010. 77 p. ilus, tab, graf. (BR).
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-865283

ABSTRACT

A Mucosite Oral é uma das principais e mais debilitantes complicações do Transplante de Medula Óssea. (Schubert et al., 1986; Borowski et al., 1994; Sonis, 1998; Peterson, 2004; Sonis, 2004; Scully, 2006; Sonis, 2009). Nessa terapia sua incidência varia entre 75-100%. (Wardley et al., 2000; Barasch; Peterson, 2003; Schubert et al., 2007; Blijlevens, 2008; Vokurka et al., 2009 ). A extensão e a severidade da Mucosite Oral estão significativamente correlacionadas com dias de narcótico injetável, alimentação parenteral, febre, risco de infecção importante, dias de hospitalização, custos hospitalares e mortalidade. (Sonis et al., 2001; Vera-Llonch et al., 2007). Nosso trabalho trata-se de um estudo de avaliação clínica e econômica, retrospectivo, de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea no Hospital Israelita Albert Einstein, entre os anos de 2000 e 2008. Foram avaliados 167 pacientes, que foram divididos em dois grupos: Grupo I, composto por 91 pacientes que receberam atendimento odontológico e Laserterapia durante o TMO e Grupo II, composto por 76 pacientes que não receberam atendimento odontológico nem Laserterapia. Dados como idade, sexo, diagnóstico da doença de base, protocolo quimioterápico, tipo de transplante, uso de medicação para dor, dias de febre, utilização de alimentação parenteral, dias de internação, presença de infecção e grau de mucosite oral, com e sem atendimento odontológico, foram coletados e analisados


Uma análise descritiva, com base em tabelas de frequências e testes Qui-quadrado (ou exato de Fisher, quando este se mostrou mais apropriado), foi feita com o objetivo de verificar a associação estatística entre as variáveis de interesse. Estimativas dos riscos relativos, com intervalos de confiança de 95%, foram calculadas para avaliar a associação entre o desfecho (grau máximo) e as variáveis explicativas de interesse e o tempo médio de internação (em dias) nos diferentes grupos e tipos de transplantes foi comparado por meio de um modelo de análise de variância. Valores de p menores que 0,05 foram considerados como estatisticamente significantes. Pudemos concluir com esse trabalho que a extensão e a severidade da Mucosite Oral foram maiores no grupo sem atendimento Odontológico, sendo que o risco do paciente desse grupo apresentar grau III ou IV foi de 13 vezes maior que o grupo com Cirurgião-Dentista. Além disso, observamos que atendimento odontológico durante o TMO, quando praticado da forma descrita nesse estudo, é custo-efetivo, sendo capaz de reduzir as morbidades clínicas do TMO e que os benefícios do atendimento odontológico excederam os custos e, portanto, devem ser adotados. Foi constatado também que os pacientes que tiveram o acompanhamento do Cirurgião-Dentista apresentaram melhor qualidade de vida durante TMO e que o atendimento odontológico durante o TMO gerou economia para o hospital


Oral mucositis is one of the main and most debilitating complications of Bone Marrow Transplants. In this therapy its incidence ranges between 75-100%. The extent and severity of Oral Mucositis are significantly correlated with the days of receiving injectable narcotics, parenteral feeding, fever, and risk of important infection, number of days of hospitalization, hospital costs and mortality. This study is a retrospective clinical and economic evaluation of patients submitted to bone marrow transplant at the /"Hospital Israelita Albert Einstein/", between the years 2000 and 2008. A total of 167 patients were evaluated, and were divided into two groups: Group I, composed of 91 patients who received dental treatment and Laser therapy during the BMT and Group II, composed of 76 patients who did not receive dental attendance or laser therapy. Data such as age, sex, diagnosis of the underlying disease, chemotherapy protocol, type of transplant, use of pain relief medication, days of fever, use of parenteral feeding, days of hospitalization, presence of infection and degree of oral mucositis, with and without dental attendance were collected and analyzed. A descriptive analysis, based on Frequency tables and Chi-square tests (or Fishers exact test, when this was shown to be more appropriate), was performed with the aim of verifying the statistical association among the variables of interest


Estimates of relative risks, with confidence intervals of 95% were calculated to evaluate the association between the outcome (maximum degree) and the explicative variables of interest and the mean time of hospitalization (in days) in the different groups and types of transplants was compared by means of an analysis of variance model. p- Values lower than 0.05 were considered statistically significant. By means of this study, it could be concluded that the extent and severity of Oral Mucositis were greater in the group without Dental attendance, as the risk of the patient in this group presenting Grade III or IV was 13 times higher than it was in the group attended by a Dentist. Moreover, it was observed that dental attendance during BMT, when performed in the manner described in this study, is cost-effective, as it is capable of reducing the clinical morbidities of BMT. Furthermore the benefits of dental attendance outweighed the costs, and therefore, must be adopted. It was also found that patients that were followed-up by the Dentist presented a better quality of life during BMT and that dental attendance during BMT resulted in savings for the hospital


Subject(s)
Bone Marrow Transplantation , Stomatitis/diagnosis , Forensic Dentistry/ethics
14.
RPG rev. pos-grad ; 14(4): 301-306, out.-dez. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: lil-529480

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do laser de baixa potência na prevenção da mucosite oral em pacientes portadores de adenocarcinoma de cólon, submetidos à quimioterapia com fluorouracil (5-FU) e ácido folínico (Leucovorin). Quarenta e oito pacientes foram incluídos no estudo: 18 homens e 30 mulheres, na faixa etária dos 37 aos 78 anos (média 62,5 anos). Vinte e cinco pacientes compuseram o grupo submetido à aplicação preventiva de laser (Grupo LP) e 23 pacientes receberam aplicação placebo (Grupo C). A aplicação do laser, preventivo ou placebo, foi realizada na semana de infusão da quimioterapia, uma única vez, e os pacientes foram reavaliados após sete dias. O laser utilizado foi o AlGaInP nm, 660 nm, fluência de 3 J/cm². Os graus de mucosite foram mensurados pela escala WHO. Intensidade de dor e xerostomia foram avaliados por meio de escala visual analógica (EVS). Vinte e um pacientes cumpriram os seis ciclos programados de quimioterapia (10 C e 11 LP), e 27 pacientes completaram apenas parte do protocolo (13 C e 14 LP). A freqüência de mucosite variou em torno de 50% em cada ciclo. Foram registrados 95 episódios de mucosite em 188 ciclos de quimioterapia. A análise estatística não mostrou diferença significativa entre os grupos. Pacientes com queixa de alteração de paladar prévio à quimioterapia e história de diabetes mellitus e gastrite manifestaram quadros mais graves de mucosite que a média da população estudada. A aplicação de laser de baixa potência com finalidade terapêutica mostrou-se bastante efetiva no controle da sintomatologia associada à manifestação de mucosite oral. Concluímos que uma única aplicação de laser de baixa potência não foi efetiva para previnir a mucosite oral na população estudada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Drug Therapy , Stomatitis/diagnosis , Fluorouracil , Lasers , Low-Level Light Therapy , Oral Hygiene , Quality of Life , Data Interpretation, Statistical
16.
Rev. bras. odontol ; 58(4): 273-4, jul.-ago. 2001. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: lil-296791

ABSTRACT

Granulomatose orofacial é uma condiçäo patológica de difícil diagnóstico dentro das entidades orofaciais. Este artigo descreve um caso clínico, assim como patogenia e tratamento


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Diagnosis, Oral/methods , Granuloma/diagnosis , Granuloma/therapy , Stomatitis/diagnosis , Stomatitis/pathology , Stomatitis/therapy
17.
São Paulo; s.n; 2001. 92 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: lil-553387

ABSTRACT

Objetivo. Analisar fatores de risco e medidas de prevenção e controle da mucosite oral radioinduzida severa. Métodos. Este estudo incluiu duas partes: (1) análise retrospectiva (n=100) e (2) análise prospectiva (n=96). Foram elegíveis pacientes com carcinomas de cabeça e pescoço submetidos a radioterapia tendo a boca incluída nos portais de radiação. Radioterapia ou quimioterapia prévias, quimioterapia concomitante, e interrupções do tratamento não relacionadas à toxicidade foram critérios de exclusão. Para classificação do performance funcional utilizou-se o índice ECOG PS. A mucosite foi avaliada segundo o critério de toxicidade aguda da WHO. Suporte clínico e odontológico foi realizado antes e durante a radioterapia, porém, apenas na Parte 2, suporte nutricional e um protocolo padronizado para abordagem das complicações orais agudas foram adicionados. Resultados. A freqüência da mucosite foi de 96% na coorte retrospectiva e 100% na prospectiva. Mucosite severa (WHO 3-4) resultou em 25% de interrupção do tratamento na Parte 1, e somente 1% na Parte 2 (p<0,0001). Pobre performance funcional - ECOG PS 3 (OR= 5,0) e sexo feminino (OR=6,6) foram identificados como fatores de risco independentes para mucosite severa na Parte 1; e, história de tabagismo e etilismo associados (OR=5,5), irritação ocasional da mucosa (OR=4,9) e candidíase (OR=7,6) na Parte 2. Conclusões. Controle rigoroso da mucosite pode controlar casos severos e reduzir a interrupção da radioterapia. Fatores de risco devem ser considerados na elaboração de protocolos específicos para prevenção e controle da mucosite oral...


Objective. To analyze risk factors and approach to preventing and controlling severe radiation induced oral mucositis. Methods. This study comprises two parts: ( 1) a retrospective analysis and (2) a prospective cohort of patients with head and neck carcinomas, submitted to radiotherapy (oral cavity included in radiation field) included in this survey. Prior radio or chemotherapy, radiochemotherapy, treatment breaks not related to treatment-related toxicity were exclusion criteria. Functional status was scored by ECOG PS. Mucositis severity was evaluated by the WHO index. Clinicai and dental support was given before and during treatment, however, nutritional support was given only to patients in the prospective group, as a standardized protocol of measures for approaching acute oral radiotherapyrelated complications. Results. Some degree of mucositis occurred in most patients (96% of Part 1 and 1 00°/o of Part 2). Severe mucositis was developed by approximately 29°/o, however treatment interruption occurred in 25°/o of Part 1 versus 1% of Part 2 patients (p<0,0001 ). Poor functional status (OR= 5,0) and female gender (OR=6,6) were identified as independents risk factors to severe oral mucositis (Part 1 ), besides combined use of tobacco and alcohol (OR=5,5), occasional mucosa irritation (OR=4,9) and candidiasis (OR=7,6) in prospective cohort. Conclusions. An aggressive approach of oral mucositis may contrai severe cases and decrease unplanned gaps in radiotherapy. Risk factors must be considered when making protocols for preventing and controlling oral mucositis


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Stomatitis , Risk Factors , Mucositis , Mucositis/prevention & control , Head and Neck Neoplasms , Radiotherapy/adverse effects , Stomatitis/diagnosis
20.
Arch. argent. dermatol ; 48(5): 209-33, sept.-oct. 1998. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-230997

ABSTRACT

La patología blanca de la mucosa oral comprende una constelación de enfermedades cuyos cuadros clínicos se asemejan mucho entre sí y se caracterizan por la presentación de una lesión de aspecto blanquesino en la cavidad bucal. Con el fin de remarcar las diferencias entre cada afección, sus diversas evoluciones y pronósticos y alertar sobre aquellas con tendencia cancerígena y pronóstico más ominoso es que se realiza este trabajo. Es también nuestro interés señalar que no debemos olvidar a la cavidad bucal en el examen dermatológico de rutina


Subject(s)
Humans , Candidiasis, Oral/diagnosis , Dyskeratosis Congenita/diagnosis , Fox-Fordyce Disease/diagnosis , Glossitis, Benign Migratory/diagnosis , Leukoplakia, Hairy/diagnosis , Mouth Mucosa/pathology , Nevus/diagnosis , Syphilis/diagnosis , Candidiasis, Oral/pathology , Condylomata Acuminata/diagnosis , Condylomata Acuminata/pathology , Diagnosis, Differential , Focal Epithelial Hyperplasia/diagnosis , Focal Epithelial Hyperplasia/pathology , Fox-Fordyce Disease/pathology , Glossitis, Benign Migratory/pathology , Leukoedema, Oral/diagnosis , Leukoedema, Oral/pathology , Leukoplakia, Hairy/pathology , Leukoplakia, Oral/diagnosis , Leukoplakia, Oral/pathology , Lupus Erythematosus, Systemic/diagnosis , Lupus Erythematosus, Systemic/pathology , Mouth Diseases , Mouth Neoplasms/diagnosis , Mouth Neoplasms/pathology , Papilloma/diagnosis , Papilloma/pathology , Psoriasis/diagnosis , Psoriasis/pathology , Measles/diagnosis , Measles/pathology , Syphilis/pathology , Stomatitis/diagnosis , Stomatitis/etiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL